sábado, 15 de março de 2014

UM LIVRO DE RANCORES ANCESTRAIS!!

Ediney Santana
Na sinopse de seu livro, o poeta garante que?O Evangelho do mal? é um livro ácido e não menos suave. Concordo. Contraditório e sincero. Os poemas de Ediney são carregados de dramaticidade. O autor vive intensamente seu viver poético. Vive intensamente suas antíteses e por isso mesmo escreve com a secura que somente um nordestino - talvez - possa entender. Ou seja, com realidade extrema e doçura.

?Um livro sem doutrinas, sem deuses, sem verdades ou mentiras.? Diz o autor. ?Um livro fruto disso que chamamos de pós-modernidade. Escrever na pós-modernidade é vomitar excrementos do passado no perfume inodoro do presente, é ser hiato de verbo algum.?
?Sou apenas um plagiador dos risos e das dores de minha gente, que também são meus risos e minhas dores. Sigo a solitária romaria da coerência? Sou coerente com meu solitário e singular tempo. Tenho em mim muitas vozes. A voz de Patativa, do Catulo, de Cazuza, de Renato Russo, a voz jovem de Belchior, os versos sombrios de Zé Ramalho, a leveza de Mário Quintana, a rebeldia de Gregório de Matos, o idealismo de Castro Alves, a agonia poética de Augusto dos Anjos, a tristeza de Álvares de Azevedo, a vontade do riso de Machado de Assis, a voz de Cássia Eller e de Maria Callas? Como posso não ter em mim a poesia musical de Ângela Rorô? Sou fruto de tantas arvores e tantas leituras?.
Ao pesquisar na Internet conferi alguns ataques de cólera contra a obra de Ediney Santana. Uma delas, a de uma habitante do Rio Grande do Sul, morta de ódio pelas poesias. Xinga o poeta de ignorante e usa ?nordestino? como palavrão! Horror! Ainda em 2006 existem ?pessoas? que guardam rancores extremos.
Viva todos os Salmon Rushdies do mundo! Viva à liberdade, à igualdade, à fraternidade!? Três ?petit-fours? que desde 1789 nunca saem da moda.
Por : Café Brasil
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